A moxabustão é uma terapia alternativa criada pelos antigos povos orientais: há relatos que datam 290 a.C que indicam seu uso. Atualmente é bastante utilizada na medicina tradicional chinesa. Seu nome tem origem na palavra japonesa “mokusa”, que significa "erva queimada".
Para sua realização, os pontos da acupuntura são considerados: cada órgão possui um meridiano próprio e em cada um destes há vários pontos na pele com funções específicas. Assim, percebe-se que o princípio e efeito destas duas técnicas é parecido, mas, geralmente, a mocha é recomendada em casos onde o tratamento com esta primeira não foi eficaz.
Nela, utiliza-se um bastão ou cone contendo folhas de erva-de-são-joão (Artemisia vulgaris) em seu interior. As plantas são colhidas na primavera sendo, em seguida, expostas ao Sol para tornarem-se secas. Depois, são peneiradas e novamente colocadas para receber a luz solar, para que obtenham o aspecto próprio para o uso.
As ervas são introduzidas no bastão e este é aceso na sua extremidade, tal como um charuto, e aplicado nas regiões que serão tratadas. Para evitar queimaduras, cera de abelha, gengibre, alho, dentre outros, podem ser utilizados entre ele e a pele, a fim de proteger a região, fornecendo efeitos terapêuticos. A mocha é potencializada em condições ambientais mais úmidas e frias.
INDICAÇÃO: Trata processos inflamatórios, problemas de coluna, dores musculares, insônia, dentre outros, podem ser prevenidos ou tratados por esta terapia que é utilizada, também, para reforço do sistema imunológico, etc.
Veja uma demonstração da aplicação da técnica:
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