Estrias são cicatrizes que ocorrem na pele, principalmente na adolescência e na gravidez. Existe na proporção de quatro mulheres para um homem, e neles as regiões de maior incidência são as faces externas das coxas e a região lombo-sacra ( ¨estrias de crescimento¨ ). Nas mulheres, as estrias são mais frequentes na face interna e externa das costas, nádegas e mamas.
No ínicio, as estrias podem aparecer avermelhadas ou arroxeadas. Com o tempo, vão se tornando esbranquiçadas e menos evidentes.
Estudos recentes apontam a impotância dos hormônios (aumento da secreção de cortisol) como causa preponderamente no aparecimento de estrias. Adolescentes grávidas têm mais estrias que as mulheres mais velhas, considerando o mesmo ganho de peso. Esse fato reforça o envolvimento hormonal como causa preponderante no aparecimento das estrias. Sendo assim, o período da puberdade e o da gravidez são os de maior aparecimento das mamas.
Outras causas que provocam o aparecimento das estrias são: distensões abruptas ou progressivas de uma determinada região do corpo, como, por exemplo, o braço de halterofilistas e o uso de medicações (corticoides) por via oral ou tópica.
Medidas preventivas como controle de peso com dietas balanceadas e exercícios regulares sem exageros são muito importantes para quem tem propensão a estrias.
TRATAMENTO:
Não existe tratamento integralmente eficaz para estrias até o momento. Porém, é possível amenizar o aspecto inestético por meio de diversos tipos de tratamentos. Dentre eles, destacam-se:
Ácido retinóico: receitado somente pelo médico e utilizado nas concentrações entre 0,1% a 0,5%, à noite, para estimular as fibras de colágeno. O uso domiciliar de (ácido retinóico ou glicóico) deve ser feito sempre à noite, recomendando-se o uso de hidratantes potentes durante o dia.
Laser: luz que tem afinidade pelo pigmento vermelho, clareando a estria e produzindo melhora sgnificativa, principalmente no caso de estrias recentes arroxeadas.
Subcisão: procedimento em que se utiliza agulha, provocando movimentos de raspagens sob a estria, indicado para estrias largas e atróficas, proporcionando bons resultados.
Dermobrasão: consiste na esfoliação superficial da estria, com auxilio de uma lixa de diamante acoplada a um pequeno motor.
Intradermoterapia: injeções superficiais no trajeto das estrias, com a utilização de substâncias que promovem estímulo ao colágeno, como a vitamina C, silício, cobre, entre outros.
Peeling superficial: esfoliação leve feita com uso de ácidos (como retinóico e o glicólico).
No caso de peles morenas, o cuidado deve ser maior, pois estão mais sujeitas à manchas, sendo contraindicada a exposição solar.
Outro cuidado importante é com a profundidade da pele que se atinge com o tratamento, uma vez que as estrias geralmente estão localizadas em regiões de difícil cicatrização e sujeitas à formação de queloide.
A medicina tem caminhado a passos largos no tratamento das estrias, porém ainda não se pode falar em cura. A orientação correta do médico e cuidados com tratamentos intempestivos são fatores essenciais para obter bons resultados. Algumas medidas profiláticas são importantes para evitar que essa ocorrência aconteça em níveis mais intensos.
STEINER, Denise. Beleza levada a sério. São Paulo: Rideel, 2010.
STEINER, Denise. Beleza levada a sério. São Paulo: Rideel, 2010.
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